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Como sabem, no dia 1 de Fevereiro fomos até à Direcção Geral da Saúde, em Lisboa, para conversar com a Dr.ª Gregória Von Amann sobre o Programa Cidades Amigas das Pessoas Idosas, visto que o nosso projecto vai incidir em grande parte sobre este Programa. O grande objectivo desta conversa era ficarmos a conhecer, por parte de alguém que está envolvido neste Programa em Portugal, como surgiu o Programa Cidades Amigas das Pessoas Idosas, em que fase está este programa em Portugal e, essencialmente, como devemos proceder para fazer a avaliação da nossa cidade com base neste programa. A Drª Gregória von Amann respondeu a todas estas nossas questões e é sobre estas que vamos agora falar.
Como surgiu o Programa Cidades Amigas das Pessoas Idosas?
A ideia surgiu no decorrer de uma conferência da OMS. Foi pedido ao Professor Alexandre Kalache que desenvolvesse um esboço de um projecto que fosse inovador, criativo e que cativasse a atenção dos media. Como o Professor Alexandre Kalache é natural de Copacabana e este bairro apresenta uma das maiores médias de idade e de concentração de idosos no Brasil, possuindo taxas de envelhecimento próximas das dos países mais envelhecidas do Mundo, o Professor decidiu criar algo relacionado com o envelhecimento nas cidades. Nasceu, assim, o Programa "Cidades Amigas das Pessoas Idosas".
Este projecto foi lançado pela OMS no XVIII Congresso da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria (IAGG) no Rio de Janeiro, em Junho de 2005.
Em que fase se encontra este Programa em Portugal?
Este programa encontra-se num fase embrionária em Portugal. Já demos a conhecer este Programa ao Ministério da Saúde e frisámos a importância da sua implementação em Portugal, um país onde já existem mais pessoas idosas do que jovens, tendência esta que continuará a acentuar-se nas próximas décadas. Obtivemos um parecer positivo do Ministério da Saúde, contudo, é necessário um grande investimento para este Programa ir para a frente e, portanto, este abrangerá de início apenas 4 ou 5 cidades do país.
Neste momento encontramo-nos a traduzir o Guia da OMS para português, assim como o folheto informativo e a lista com as principais características de uma cidade amiga das pessoas idosas.
Como devemos proceder na avaliação da nossa cidade?
Vocês são o primeiro grupo de estudantes interessados em avaliar a sua cidade no âmbito das Cidades Amigas dos Idosos, apesar de já existirem entidades politicas e instituições de outras cidades portuguesas a querer fazê-lo, como Cascais. Esta avaliação não deve ser feita, na realidade, não por vocês, mas pelas pessoas idosas da vossa cidade. Assim, o que eu vos aconselho é que traduzam a lista das características principais de uma cidade amiga das pessoas idosas – “Checklist of Essencial Features of Age-friendly Cities” – e que organizem um género de focus group com instituições de idosos da vossa cidade (centros de dia, universidades sénior, centros sociais, associações de reformados, etc.) onde reúnam os idosos, os vão questionando acerca das características presentes na checklist e tirem as vossas conclusões a partir do que eles disserem. Desta forma, poderão avaliar a vossa cidade do ponto de vista das pessoas idosas, pois se fossem vocês a avaliar a cidade, para vocês o maior problema poderia ser as casas mal equipadas ou a insegurança, mas para estes isso pode nem os incomodar muito, e o pior problema ser por exemplo o tempo de mudança dos semáforos. Contudo, aconselho-vos a não juntarem diferentes instituições numa só reunião, façam-no individualmente, pois se o fizessem em conjunto estariam a juntar pessoas com necessidades muito distintas e a opinião de alguns poderia sobrepor-se à de outros.
Sugiro-vos ainda que contactem países onde o Programa Cidades Amigas das Pessoas Idosas já é bastante abrangente e está muito desenvolvido, como é o caso do Canadá ou da Suiça. Desta forma poderão fazer comparações entre cidades e opiniões das pessoas idosas e enriquecer o vosso trabalho.
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Agradecemos muito a simpatia da Drª Gregória que até se disponibilizou a apresentar-nos o Professor Alexandre Kalache quando este vier a Portugal! Informamos também que todos estes conselhos que a Drª nos deu serão aproveitados e seguidos à risca. De facto, já começámos a entrar em contacto com diferentes instituições de apoio aos idosos de Queluz para falarmos sobre o nosso projecto e propormos o tal focus group. Para alem de irmos ouvir a opinião dos idosos da cidade iremos ainda conversar com responsáveis e funcionários destas instituições para completarmos a informação dada pelos idosos com a de pessoas que estão em contacto próximo com eles. Por fim, tentaremos contactar os responsáveis pelo programa "Cidades Amigas das Pessoas Idosas" noutros países, como o Canadá e o Brasil, para termos noção da evolução deste programa nesses países.
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