Pensamentos Criativos

A idade não é um pretexto para que se fique velho. (G. Slattery)

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Neste blog podem encontrar não só um retrato social, económico e cultural da cidade de Queluz, mas também, e essencialmente, uma abordagem à realidade das pessoas idosas da nossa cidade, sendo que o nosso subtema é "QUELUZ>64" e o nosso grande propósito é que Queluz possa, um dia, ser considerada como um exemplo a nível nacional e mundial de Cidade Amiga do Idoso. (Para compreender melhor o nosso projecto leia as publicações que fizemos ou consulte os links que temos na barra lateral direita acerca do Programa Cidades Amigas do Idoso).
Quarta-feira, 12 de Março de 2008

A nossa Visita de Estudo a Queluz

     Pois é! É já amanhã que o grupo PolisXXI irá realizar a visita de estudo que já há quase 3 meses anda a organizar. Temos já a visita toda planeada e estamos confiantes de que tudo irá correr pelo melhor.

     Vamos ser acompanhados pela nossa Professora de Área de Projecto (Professora Margarida) e pelo nosso Professor de Educação Física (Professor Edgar). Todos os nossos colegas aderiram com algum entusiasmo quanto à primeira visita de estudo que organizamos. O objectivo desta visita de estudo é, essencialmente, apresentar uma das componentes mais fortes da nossa primeira fase do projecto, o Património.

     Esta visita terá como ponto de partida a nossa escola, por volta das 13.30, e iremos passar por locais importantíssimos da nossa cidade - como o Palácio de Queluz, o Aqueduto das Águas Livres, a Torre do Relógio, a Pousada D. Maria I, o Bairro do Chinelo, entre outras. Concluíremos o nosso "passeio" com a visita à sala Multiusos Fernando Ribeiro Leitão, onde está exposta uma colecção de pintura. Temos imensa pena de não visitarmos todos os locais históricos, como a Anta de Monte-Abraão ou o Chafariz de Massamá, mas foi completamente impossível conciliar o limite de horas da visita com a ida a estes locais. De seguida deixamos um mapa com o nosso percurso e com os locais a visitar assinalados:

 

Legenda

Vermelho - Trajecto a percorrer

Azul - Locais a que irá ser dado relevo na nossa visita

Nota: Apesar de irmos apenas visitar o património assinalado, iremos destacar o restante património da cidade (que por falta de tempo vai ser impossível visitar)

 

Sentimo-nos: uns turistas
posted by polisxxi às 19:03
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Sábado, 8 de Dezembro de 2007

Z.E.P. do Palácio Nacional de Queluz em risco de ser irremediavelmente descaracterizada

A Zona Especial de Protecção (Z.E.P.) do Palácio Nacional de Queluz  foi uma das primeiras a ser criadas a nível nacional (1910) e tem como objectivo garantir a preservação do enquadramento arquitectónico e paisagístico deste Monumento Nacional. Abrange o enquadramento paisagístico e urbano da envolvente ao Palácio – inclui o Conjunto Urbano entre o Monumento e a Estação de Caminhos de Ferro, a Matinha de Queluz (junto ao IC 19), a Ponte Pedrinha (Aqueduto)  e a zona florestal da "Quinta Nova", abrangendo a unidade paisagística formada pelas várzeas do Rio Jamor e da Rib.ª de Carenque.
 Imagem satélite da ZEP do Palácio de Queluz
 
A Z.E.P. do Palácio de Queluz é um dos melhores exemplos de áreas de enquadramento delimitadas com critérios científicos com vista à protecção da paisagem. Foi pensada para a salvaguarda de um conjunto monumental histórico único no nosso País, e quase um século depois da classificação do Conjunto Monumental de Queluz, é necessário voltar a afirmar a importância de proteger este Património e aproveitar melhor o legado que as gerações anteriores nos deixaram!
Valorizar a identidade histórica e o património cultural e natural de Queluz é potenciar a "vida própria" desta Cidade - uma das medidas urgentes para promover a coesão social, promover o enraizamento das novas gerações, a segurança urbana e bem-estar da população.
 
 
Dentro da Zona Especial de Protecção destaca-se o Conjunto Urbano entre o Palácio e os "Quatro Caminhos", no centro da Cidade. Este Conjunto Urbano organiza-se entre o Jardim Conde de Almeida Araújo e  a Rua Dr. Manuel de Arriaga.
Trata-se de uma das áreas mais antigas e características da jovem Cidade, com importante função social e uma imagem urbana com forte identidade e desafogada que contrasta, pela positiva, com a densificação urbana e monotonia das zonas urbanas mais recentes de Queluz.
 
A história do Bairro do Jardim Conde de Almeida Araújo está desde o início ligada à do Palácio Nacional de Queluz. Se no dealbar do século XVIII Queluz assume as proporções de verdadeiro palco estival da família real portuguesa, é já nos finais do séc. XIX, inícios do séc. XX que a burguesia lisboeta, ávida do destaque dado pela nobreza presente no local e da vida campestre bucólica, começa a construir as suas residências e chalets nas imediações do Palácio Real. Pouco a pouco, vão-se erguendo também os primeiros edifícios de rendimento, ao estilo da época e destinados inicialmente a empregados e militares bem colocados ou com algumas posses, aproveitando as facilidades de transporte oferecidas pela abertura definitiva, em 1877, da linha de caminho de ferro de Sintra. O conjunto do Bairro do Jardim Conde de Almeida Araújo desenvolve-se então com um traçado pitoresco em torno de um jardim e passeio central, bem ao estilo da época.
Assim, o valor patrimonial deste bairro assenta, hoje, sobretudo na preservação do conjunto dos edifícios que o compõem. Ali podemos encontrar desde pequenas lojas de comércio tradicional,  a sedes históricas dos principais clubes recreativos e desportivos da Cidade, restaurantes e espaços de animação, o primeiro Jardim de infância (estilo "Casa portuguesa") no Jardim Conde de Almeida Araújo, a Junta de Freguesia, a antiga moradia de Stuart Carvalhais (célebre caricaturista dos anos 30), uma Villa "operária" novecentista (o único edifício deste género no Concelho), modestas habitações populares do séc. XVIII, algumas das quais antigas residências de artistas que terão colaborado na execução do Palácio, entre muitos outros imóveis que justificam maior atenção e preservação (podem observar esta zona da nossa cidade, entre outras, no filme que elaborámos).
 
Contudo, em vez de reconhecerem a importância desta zona e da sua reabilitação para reforçar a identidade da Cidade e melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, as entidades responsáveis continuam a aprovar projectos de construção de edifícios de grandes dimensões e incaracterísticos, que contribuem para descaracterizar e desvalorizar a identidade histórica do Conjunto Urbano Antigo de Queluz. De facto, a recente autorização da construção de novos prédios, à custa da demolição de edifícios antigos com muito menor densidade e com espaços verdes privados, tem custos lamentáveis para a identidade e qualidade de vida do Bairro e para o verdadeiro progresso da Cidade de Queluz, com perda de características importantes, suporte de vínculos sociais profundos da população. Estará também a desvirtuar o enquadramento do conjunto histórico-arquitectónico formado pelo Palácio Nacional de Queluz e zona envolvente, a par da densificação e da terciarização da área.
Recentemente foi mesmo aprovada a demolição do edifício dos nºs 62 e 64 da Rua Conde de Almeida Araújo, frente à alameda-jardim com o mesmo nome.
 
Edifício da Av. Conde Almeida Araújo, nºs 62 e 64 – fachada principal e pormenor das entradas individuais com pequenos espaços ajardinados característicos deste edifício antigo.
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A preservação das características dos bairros tradicionais é expressamente recomendada pelas autoridades internacionais: “Cada conjunto histórico e o seu enquadramento devem considerar-se como um todo coerente, cujo equilíbrio e carácter específico dependem da síntese dos elementos que o compõem e que compreendem tanto as actividades humanas como os edifícios, a estrutura espacial e as áreas envolventes. Assim, todos os elementos válidos, incluindo as actividades humanas, por mais modestas que sejam, possuem, relativamente ao conjunto, um significado que importa respeitar.”
“Os conjuntos históricos e o seu enquadramento constituem um património universal insubstituível. A sua salvaguarda e integração na vida colectiva da nossa época devem constituir uma obrigação para os governos e para os cidadãos dos Estados em cujos territórios se encontram.”
(UNESCO, 26 de Novembro de 1976, Recomendação sobre a Salvaguarda dos Conjuntos Históricos e da sua Função na Vida Contemporânea, n.ºs 2 e 3)
 .
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O que posso fazer como cidadão, para preservar a ZEP do Palácio de Queluz?
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Residente em Queluz ou não, contribua para a preservação e valorização das potencialidades da nossa Cidade, subscrevendo a petição para a preservação do conjunto urbano histórico de Queluz.
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Subscreva a Petição pela defesa da Zona de Protecção Especial do Palácio de Queluz
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Os cidadãos que subscreverem esta petição, solicitam o empenhamento de das entidades responsáveis no sentido de:
- Ser desenvolvido pela C.M. de Sintra o necessário Plano Urbanístico para a valorização de todo o conjunto urbano da Zona Especial de Protecção do Palácio Nacional de Queluz;
- Ser impedido o desaparecimento do património local, nomeadamente não aprovando demolições e promovendo a reabilitação do edificado antigo e a consequente melhoria das condições de vida dos residentes;
- Ser promovida a animação e valorização contínua desta zona da Cidade, através da dinamização de eventos culturais, aproveitamento das estruturas associativas existentes, divulgação e sinalização de percursos turísticos, o apoio ao comércio tradicional, entre outros.
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Pode fazê-lo através do site http://www.ipetitions.com/petition/ZPEQueluz/
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Pode também contactar directamente ou através de e-mail a Câmara, o IPPAR, a Junta e Assembleia de Freguesia de Queluz e expressar a sua opinião para a necessidade de valorização o património da Cidade. A sua voz, unida a muitas outras, poderá fazer a diferença e sensibilizar quem decide!
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- Presidente Câmara Municipal de Sintra - geral@cm-sintra.pt    / fax.219238571 / tel.219238500
- Director da Direcção Regional de Lisboa do IPPAR- drl.ippar@ippar.pt / fax. 217937563 / tel.217963752
- Presidente da Junta de Freguesia de Queluz - jfqueluz@mail.telepac.pt / fax.  214 346 619 / 214346610
- Presidente Assembleia de Freguesia de Queluz - jfqueluz@mail.telepac.pt / fax.  214 346 619 / 214346610
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Fontes:
- http://www.olho-vivo.org/
-  "Salvaguardar e preservar o Conjunto Urbano do Jardim da República ( Z.E.P. do Palácio Nacional de Queluz"  -   Arq. Miguel Brito Correia e Dr. J.Manuel Vargas, especialistas da área do Património.
 
posted by polisxxi às 22:06
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

Venham conhecer o pequeno Versailles!

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        Devido à sua enorme riqueza, o Palácio Nacional de Queluz – que faz parte do vasto património da cidade de Queluz – é muitas vezes comparado ao Palácio de Versailles, em França. A sua construção deve-se ao Infante D. Pedro (futuro D. Pedro III – rei de Portugal), que a partir de 1747 começou a transformar a velha casa de caça dos marqueses Castelo Rodrigo numa das mais ricas e harmoniosas residências do séc. XVIII.
 
        A primeira fase de construção do Palácio ocorreu entre 1747 e 1758 e foi confiada ao arquitecto português Mateus Vicente de Oliveira. Mas o casamento de D. Pedro com a futura Rainha Dona Maria I (1760), sua sobrinha, deu a origem a profundas alterações no projecto inicial. Esta segunda fase de construção ficou então a cargo do mestre francês Jean Baptiste Robillion que, para além de ter erguido novas salas e pavilhões no Palácio, enriqueceu ainda os salões e os jardins com os mais variados tipos de fontes barrocas, azulejos e estátuas.
        Actualmente, o  Palácio  no  estilo  rococó (última fase do estilo barroco), alberga  um valioso acervo de  Artes Decorativas, provenientes das Colecções Reais, ilustrando a evolução do gosto em Portugal na segunda metade do século XVIII e no primeiro quartel do século XIX. Este é ainda utilizado pelo Estado para reuniões especiais e visitas de Chefes de Estado e governo.
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        Agora que já ficaram a conhecer um pouco da história do nosso Palácio, convidamo-vos a visitá-lo, vão adorar!
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Salas do Palácio
 
àSala do Trono
 
        Construída em 1770 e decorada por Robillon, era inicialmente a Sala de Festas. Ocasionalmente, também serviu de Corpo de Igreja, Teatro e Câmara Ardente.
        As pinturas alegóricas do tecto representam a Fé, o Sol, a Esperança, a Guerra, a Justiça e a Caridade. Existem também as estátuas douradas de Atlantes que são de autoria de Silvestre Faria Lobo.
        Nesta sala em estilo Luís XV, a obra do primeiro trono é feita em talha dourada e constituída por um escudo com as Armas Reais sustentado por dois dragões e rematado por um grande laço.
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àSala da Música 
 
 
        Aqui tocava a orquestra de Câmara da Rainha D. Maria I, “a melhor da Europa”, segundo William Beckford (um viajante Inglês).
        A sua construção foi concluída em 1759, mas a sua decoração foi modificada em 1768. Retiraram-se as pinturas em “Chinoiserie” e optaram pela talha decorativa, estilo rococó europeu. Por cima do piano, está um retrato da Rainha D. Maria I.
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àSala dos Embaixadores
 
        No tempo de D. Pedro III era aqui que tinham lugar os concertos e festas nos dias de S. João e S. Pedro.No século XIX passou a ser usada para audiências ao Corpo Diplomático e aos Ministros Estrangeiros.
        Grandes vasos de porcelana da China colocados sobre penhas de talha dourada e pequenos vasos nos nichos das paredes constituíam o principal elemento da decoração desta Sala. O tecto está decorado com pinturas alegóricas e "chinoiseries", algumas sobre espelho, destacando-se assim o painel central, de efeito cenográfico, que representa a Família Real (D. José I, mulher e filhas e o futuro D.Pedro III), o Maestro de Música e a Corte assistindo a um Serenim.
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àSala do Despacho ou Sala do Conselho
  
        Foi sala de espera dos camaristas na época de D. Pedro III, mais tarde era aqui que D. João VI reunia com os seus Ministros e recebia outros ilustres em audiências particulares.
        A decoração das paredes desta sala é feita com telas que representam paisagens com ruínas da antiguidade clássica.
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àSala do Toucador
 
        Era neste íntimo gabinete que os vários monarcas que habitaram o palácio (D. Pedro III, D. João VI, D. Carlota Joaquina) se toucavam.
        A sua decoração ao gosto das cortes da Europa do séc. XVIII, baseia-se num jogo de espelhos e graciosos motivos pictóricos representando meninos toucando-se. .
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àQuarto de D. Quixote 
 
        Quarto Real que serviu de aposentos a D. Pedro III, D. Carlota Joaquina e D. João VI, era inicialmente a Sala do Café, só depois foi transformado para Quarto de Dormir. Foi aqui que nasceu D. Pedro IV, primeiro Imperador do Brasil e que também aqui viria a morrer.
        As cenas pintadas por Manuel da Costa nesta sala contam a história de D. Quixote.
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àSala das Merendas 
        Foi utilizada inicialmente como Sala de Jantar de D. Pedro III e D. Maria I.
        Esta sala quadrada em estilo “rocaille” é decorada com telas com ricas molduras em “papier maché” dourado evocando cenas de merendas ao ar livre e naturezas-mortas.
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àCorredor das Mangas ou dos Azulejos
  
        Dependência que liga o Paço Antigo ao Paço Novo, servia de antecâmara à Sala dos Embaixadores.
        O seu nome deve-se à grande profusão de mangas de vidro que serviam de protecção às velas usadas na sua iluminação.
        A decoração inicial era pinturas fingindo azulejos que em 1764 e 1784 foram substituídas por painéis de azulejos decorativos, que representam os continentes, as estações do ano e cenas de caça.
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Outras salas
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àSala de Jantar
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àQuarto da Rainha
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àQuarto Império - Aposentos da Rainha D.ª Maria Francisca Benedita 
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àToucador dos aposentos da Rainha D.ª Maria Francisca Benedita
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àCapela
        Desenhada por Mateus Vicente de Oliveira, a Capela tem uma só nave e é visível de fora do edifício por uma Cúpula de influência alemã. Está decorada por talha dourada de autoria de Silvestre Faria Lobo e é um bom exemplo do estilo Português rocaille. O painel do retábulo por trás do Altar Mor descre a Imaculada Conceição, padroeira de Queluz. A Rainha D. Maria e as suas irmãs também participaram na decoração por terem pintado quatro painéis nas paredes por baixo da cúpula.
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Jardins do Palácio de Queluz

 

Espaço privilegiado de lazer e cenário de muitas festas e passatempos da família real, os jardins do Palácio de Queluz são uma atracção à parte onde existem diversos labirintos e peixes em lagos e chafarizes.

Este espaço verdejante é povoado por inúmeras esculturas, tornando-se num verdadeiro museu de céu aberto e correspondendo à síntese de elementos decorativos inspirados no gosto europeu do séc. XVIII e num conceito de arquitectura que reflecte uma tradição humanista.

São jardins de buxo geométricos, marcados pelos conjuntos escultóricos, cascatas e tanques de água, vasos de mármore, gaiolas com pássaros exóticos e pelos azulejos.

Os jardins são cortados por um rio, poluído devido à poluição vinda com a modernidade. São ainda de salientar, os lagos e o amplo canal (outrora navegável, e decorado com azulejaria setecentista), que no seu conjunto denunciam um gosto minucioso e opulento, animando o próprio agregado arquitectónico do Palácio.

Os Jardins do Palácio de Queluz encontram-se então subdivididos da seguinte forma:

 

 

àJardim de Neptuno ou Pênsil ou Jardim Grande

Abundantemente decorado com lagos (Neptuno e Anfitrite) e pelos conjuntos escultóricos em pedra provenientes de Itália e Inglaterra, este jardim oferece todo um percurso mitológico a descobrir onde abundam os deuses e heróis da antiguidade clássica.

O Jardim de Neptuno é também denominado Jardim Pênsil por se apoiar em contrafortes de grossa silharia. Nele encontraram-se vários tanques, tendo o principal, diversas figuras alegóricas das quatros estações cercando a figura principal de Neptuno, que provêm da desmantelada Quinta do Senhor da Serra em Belas, tendo então sido atribuída ao grande mestre italiano Bernini.

Este jardim foi construído sobre o reservatório de água que confina com o jardim de Malta a Leste, e está delimitado por uma balaustrada de pedra ornada de estátuas e pelo Pórtico da Fama. Este pórtico, que representa a fama heróica montada no Pégaso, e de onde partem radialmente as avenidas do Parque flanqueado por dois grandes tanques, marca o antigo eixo principal de acesso ao Palácio limitado a Norte pela Fachada de cerimónias e a Sul pela Grande Cascata.

 

à Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta

O primeiro denominado de Jardim Novo ou de Malta foi primitivamente um lago, o que é perceptível pelos degraus envolventes. É uma referência à ordem de malta da qual o rei era Grão-mestre. Este jardim teve ainda a designação de Jardim dos Azereiros devido às plantas importadas da Holanda em 1758 para a sua decoração.

O jardim encontra-se separado por uma balaustrada e no nível inferior e foi mandado plantar por Junot quando ali habitou durante as invasões francesas. Também aqui se podem ver dois tanques: o dos Amores e o do Golfinho.



àMatinha

Junto ao Palácio, a Matinha constitui um belo refúgio para os amantes das Natureza. É um cenário propício à leitura, a um piquenique ou a um relaxante passeio depois de uma semana exaustiva.

 

 

àCanal de Azulejos

Trata-se do espaço onde a família Real passeava de barco nas tardes de Verão.

Actualmente, se por um lado a falta de água, por outro a falta de mão-de-obra qualificada e ainda a degradação das peças escultóricas. Perante esta necessidade de restauração, em 2002 a Associação World Monuments Fund propõe ao IPAAR a realização dum projecto conjunto para o restauro dos azulejos do Canal, bem como de toda a estatuária dos jardins.

O projecto restabelecerá os recursos e os itinerários hídricos que outrora foram a base dos Jogos de Água de Queluz. Esta recuperação devolverá o aspecto e harmonia originais de alguns dos mais emblemáticos lugares dos Jardins, abrindo um vasto leque de possibilidades para a dinâmica cultural do monumento.

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Informações úteis

 

Endereço: Palácio Nacional de Queluz

                Largo do Palácio

                2745-191 Queluz

Freguesia: Queluz

Concelho: Sintra

Distrito: Lisboa

Horário:

 

Palácio
09.30h – 17.00h (última entrada às 16.30h)

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Jardins

Verão (Maio a Setembro) à 10.00h – 18.00h

Inverno (Janeiro a Abril /
Outubro a Dezembro)
à 10.00h – 17.00h

 

Encerrado à terça-feira e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 29 de Junho (feriado municipal) e 25 de Dezembro

Ingresso:

Palácio e Jardim

Normal: 4,00 €

Jovens (15 a 25 anos) e reformados: 2,00 €

Cartão Jovem: 1,60 €

Crianças até aos 14 anos: gratuito

Domingos e feriados até às 14:00: gratuito

Jardins

1,50 €

Domingos e feriados até às 14:00: gratuito

Telefone: +351 214 343 860

Fax: +351 214 343 878

E-mail: pnqueluz@ippar.pt

Serviço Educativo: Ateliers e projectos educativos sujeitos a marcação prévia

                            Tel. +351 214 354 625

                            Fax +351 214 352 575

Visitas Guiadas: Marcação prévia (também existem visitas guiadas para deficientes auditivos e invisuais)

                        Tel. +351 214 354 625

                        Fax +351 214 352 575

Loja: Publicações diversas, postais, material científico e didáctico, réplicas

        de peças das colecções e materiais de divulgação

        Tel. +351 214 359 705

Acesso a Deficientes: Existem vídeos com linguagem gestual para deficientes auditivos, desdobráveis em Braille e audio-guides para invisuais.

Como chegar:

Comboio

Lisboa-Sintra, paragem em Queluz/Belas

 

Autocarro

Rodoviária Nacional - Colégio Militar-Queluz de Baixo, paragem em Quatro Caminhos.

 

Parque de estacionamento

 

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.Fotos retiradas de:

http://www.portaldojardim.com/modules/articles/article.php?id=39 

http://homepage.oninet.pt/269mba/letrinha/passear/queluz.htm 

posted by polisxxi às 14:11
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

Descubram o nosso património

 

à Palácio Nacional de Queluz e jardins; 

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O Palácio Nacional de Queluz esteve entre os 21 monumentos finalistas eleitos para a escolha das “7 Maravilhas de Portugal”. Esta iniciativa foi apoiada pelo Ministério da Cultura de Portugal e visou eleger os sete monumentos mais relevantes do património português. A escolha, baseada em 793 monumentos nacionais classificados pelo IPPAR, foi feita por meio de várias fases de selecção: uma primeira (realizada por peritos e da qual resultou uma lista de 77 monumentos), e posteriormente outra (realizada por um Conselho de Notáveis, constituído por personalidades de diversos quadrantes, de onde saíram os 21 monumentos que foram sujeitos a votação final).

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à.Torre do Relógio (Largo do Palácio Nacional de Queluz);

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à Estátua da Rainha Dona Maria I de Portugal (Largo do Palácio Nacional de Queluz);

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à Pousada Dona Maria I

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à RAAA1 - Regimento de Artilharia Anti Aérea nº1

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à Palacete Dos Condes de Almeida Araújo;

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à Anta do Monte Abraão; 

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àAqueduto das Águas Livres;

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à Bairro Conde Almeida Araújo ou, como é conhecido entre os populares, Bairro do Chinelo (construído no século XVIII); 

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à Parque de manutenção;

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à.Parque Felício Loureiro;

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à Jardim e Palacete da Quinta do Capucho;

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à Solar dos Menezes de Sousa (actualmente faz parte da escola D. Pedro IV)

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à Quinta das Flores

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à Ponte da Ribeira de Carenque (no limite das cidades de Queluz e da Amadora)

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à Chafariz de Massamá; 

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posted by polisxxi às 11:56
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